segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Espiritismo e o Aborto

Mulher grávida.

Em O Livros dos Espíritos na pergunta número 358 encontramos a seguinte questão:
Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, são realizados no mundo, no período de um ano, cerca de 46 milhões de abortos. O número assusta e assusta também a barbárie desse ato que fere a Lei Divina e gera graves repercussões para os envolvidos.
A Doutrina Espírita nos mostra que aquele ser que se prepara para vir ao mundo em um corpo de bebê, já é um espírito milenar com toda uma história e que tem a necessidade de nascer para dar continuidade à sua caminhada evolutiva. Aquele que comete o aborto, ou que de algum modo concorre para sua execução, impede esse espírito de nascer e assim retarda sua oportunidade de evolução sem contar que o ato infeliz poder trazer inúmeras conseqüências físicas e espirituais para os envolvidos.
O único caso em que é permitida a realização do aborto é o caso em que a gravidez leva risco à vida da mãe e nesse caso preferível é que se mantenha a vida que já existe. Fora essa situação o Espiritismo é completamente contra o aborto.
Por seu caráter eminentemente consolador, a Doutrina Espírita também nos ensina que sempre é tempo de recomeçar e que aqueles que cometeram tal ato podem sim, ainda nesta vida, repará-lo através do amor seja como for contanto que seja movido pela sinceridade e pelo desinteresse.